Promessas e prêmios

Eu gostaria que soubesse que tudo o que se torna dito, não é algo além disso, tudo bem? Não adianta me passar uma carta escrito confie na promessa e receba, eu sinto muito, mas não consigo.

E não, de forma alguma se sinta especial, essa mesma reação é com todos, saiba disso. Pude me encontrar tão cheio de algumas palavras mal fiadas, que não me encanto mais por tecidos mal palavreados.

Eu espero que daqui dez anos eu possa oferecer, o que nunca me deram, mas eu de verdade, consigo entender. Contudo, ainda machuca, não sarou direito e quando penso a respeito, ainda choro bastante.

Nunca vislumbrei os prêmios de esperar tanto e esperar por algo que nem era assim, tão verdade. Talvez eu tenha algumas coisas para resolver e encadear com um menor que eu, espero fazer bem e estar ali, porque sei que quando precisei, não estiveram por mim, pois vi a solidão nos cantos e miudezas e até hoje posso sentir um pouco dela nos arredores de mim.

Sinto um antigo cansaço, um cansaço muito grande para essa pouca idade e esse corpo pequeno. Não quero elogios, não quero desculpas, principalmente, eu não quero. Apenas busco recomeços, a reconstrução de mim que possa se ver livre dessas dores, que me latejam o coração em noites normais, com pequenos aperreios.

Dos prêmios eu mesmo irei atrás, das promessas apenas as minhas e da confiança rememoro e conquisto outros lugares e laços, quem sabe, um dia, os seus se tornem os meus favoritos novamente.